8 de março de 2013

Para elas...











A todas as mulheres,
essas belezas destemidas.
Que não se escondem, pelo contrário, se assumem.
Sangram, choram, vibram e emocionam.
Se emocionam.


A todas essas poderosas mulheres, que nutrem a vida dentro de si,
um caloroso abraço e um sincero MUITO OBRIGADO
por tudo o que somos.







Siga o seu coração!









Sempre segui o que dizia meu coração. Agi, várias vezes, pelo impulso das batidas desse músculo cheio de vontades. Esse sou eu. Não vou lhe dizer que nunca quebrei a cara por isso. Coração é bicho burro, não pensa antes de agir. Contudo, são incontáveis as vezes que recebi grandes recompensas por dar ouvidos a esse fanfarrão. 


Muitas vezes pensamos na sociedade antes de ouvir o coração, no famoso "o que as pessoas vão pensar de mim se eu agir assim, se eu fizer isso ou aquilo e blá blá blá". Coração é inimigo da opinião pública. Ele não está nem aí para o que as más línguas falam dele. Afinal, se fossem boas línguas, elas estariam fazendo coisa melhor com certeza. Coração gosta de fazer estragos, de movimentar multidões, de fazer chorar, de fazer sorrir, de deixar a pessoa a beira do abismo. Coração é bicho louco, gosta de saltar em dolorosos penhascos em busca de algo que nem ele sabe o que é. Coração, ah! Sr. Coração, te julgas tão necessário (e realmente o é) que faz gato e sapato daquele que o carrega e escuta seus conselhos. E é assim.


Já vi gente se apaixonar. Já vi gente se apaixonar pela mesma pessoa duas ou três vezes. Já vi gente segurar o amor no peito, trancado, espera o término da tortura para, aliviado, seguir em frente com seu par. Já vi coração completamente surdo, que não escuta nem os próprios ouvidos, quiçá ouviria o do pobre ser humano que o hospeda. Já vi corações muito lindos e já vi corações completamente secos, podres, mendigos. Já vi coração corromper, mas também vi muito coração salvar vidas por aí. Já vi coração-galáxia, cheio de estrelas, de brilho, de origem de tudo. Já vi um coração de verdade, é diferente daqueles que a gente desenha. Os de verdade ardem, queimam, atropelam a razão e não dão a menor confiança para o bafômetro, ultrapassando, até mesmo, o sinal vermelho. Já vi coração vermelho também e já vi corações tão brancos quanto a neve. Acho que existem de todas as cores.


Corações que expulsam o mal são os meus favoritos. Eles são fortes, determinados, cheios de vigor e possuem uma linda capa vermelha, daquelas de super heróis. Eles combatem os crimes que afligem a alma e sufocam a razão. Super Corações são sempre os meus preferidos! Ah, se existissem muitos deles... tudo seria muito bom. Ou não. Às vezes, tudo o que mais precisamos é parar de criar expectativas, de querer transformar nosso peito no quartel general de um super herói. Coração também é gente. Ele tem sentimentos e, muitas vezes, sente-se cansado, esgotado, desiludido. Coração é coisa séria. Cuide bem do seu, não o maltrate. Deixe ele falar. Ele é um grande tagarela.







Musiquinha pra se apaixonar









25 de fevereiro de 2013

Para ver se ainda sei falar de amor...

 

 

 

Ou quase amor, ou pedidos de socorro...

 

 




Tenho andado meio tonto e precisando falar. Ou melhor, escrever. Sinto essa necessidade em mim o tempo todo, mas o tempo que tenho para escrever (infelizmente) é raro e muito escasso. As pessoas me pedem para escrever algo aqui ou ali e eu realmente gostaria de poder atender a esses pedidos tão carinhosos. Contudo, às vezes parece que não somos donos do nosso próprio tempo. Já ouvi de tudo quando digo que não tenho tempo para escrever e, sinceramente, não me importo com o que os outros pensam sobre o fato de eu fazer ou não um texto. Neste caso, por exemplo, é um texto que veio em forma de vulcão. Simplesmente ebuliu. E me sufocou. Pois bem, aqui estou.


Estive, por esse tempo, observando alguns tipos bem distintos de AMOR. Sinto-me confuso e angustiado em algumas situações, confesso. Contudo, o tempo trouxe aos meus braços um discernimento que eu encontrava em livros com a famosa "moral da história" ou em pessoas que sempre admirei por isso. Por isso, passei apenas a "observar" o amor nas pessoas. Não interfiro mais. Não quero (e não posso) dar dicas, conselhos ou coisas do tipo. Não que eu não queira ou não tenha conhecimento sobre o assunto, é que realmente acredito no amor. E é ele que deve guiar os passos dos apaixonados. 


Sempre gostei do trabalho da Amy (Sim, Winehouse!) e tenho feito uma leitura incrível sobre como o amor dela por um homem, que ela própria admitia ser um cretino, tornou-se o gatilho que disparou contra ela mesma. Sempre gostei de ver o lado B das coisas, pessoas, situações e etc. E, como diria um grande mestre amigo meu, "principalmente o etc", pois é nele que reside, na maioria das vezes, a essência de tudo. Somos feitos de carne, osso e alma. Não acredito em quem domina a teoria, mas não consegue ser uma alma humana ao tocar outra alma humana. Não gosto mais dos julgamentos invasivos e vazios. Alguém aí já parou para pensar no sofrimento do outro? Ela sentia. Poderia sentir mais ou menos que os outros? Sim, mas isso não fazia dela o alvo de seu julgamento. Em suas músicas e tatuagens e maquiagens e olhares (principalmente os olhares), sempre enxerguei um pedido de socorro extremamente forte e latente, sempre determinado a sair de um lugar onde ela se meteu sabe Deus por quê e sabe Deus como foi chegar tão longe.


O amor tornou-se doença e precisava de socorro... um socorro que não veio. Mais uma vez, repito: meu objetivo não é julgar ninguém, é apenas mostrar o que sinto em relação a amores desse tipo. Quantas vezes as pessoas se enganam, sofrem em silêncio, clamam por socorro dentro de um peito cheio de amor. Por que motivo esse amor tão forte não consegue vencer o orgulho, o ódio, a vontade de fazer que o outro sofra por algo que já se sofreu. Posso te dizer uma coisa com propriedade: desista! Ninguém sente igual ao outro, sua dor nunca será a mesma dor que causastes ao outro, ela pode ser menor ou maior. Se menor, gera revolta. Se maior, gera mais dor. Em você. 


A maturidade é uma graça tão superior. Sinto-me, sinceramente e sem falsa modéstia, agraciado por essa capacidade de sentar e raciocinar, de sentir o outro, de mostrar apenas o que for bom, de poder filtrar as palavras e atitudes. É claro que ninguém é de ferro, às vezes alguma coisa escapole. Afinal de contas, quem não se sente vulnerável quando o assunto é amor. Já presenciei amores doentes, amores que precisam se tratar, amores que precisam de mais amor, sempre, cada vez mais. Esses amores não se contentam com pouco, querem muito, querem tudo. Querem o que não podem mais ter. Mas é quem é que pode dizer que não podem mais ter o que antes já tiveram? Respondo: o próprio amor. É ele quem sabe a hora de chegar, de partir e, principalmente, de voltar ou permanecer.


Sábado, dia 23, o coração do meu avô deu um susto na gente. Não foi a primeira vez, mas sempre parece um pouco mais dolorido. Ele foi para a UTI e, como é bem restrito, poucas pessoas (ou quase nenhuma) podem entrar. Minha avó, em todas as vezes, ficava perambulando pelo hospital até a hora que ele saísse de lá. Dessa vez, ela não foi. Não sei o por quê. Alegou cansaço, que não a deixariam entrar e disse coisas que não me convenceram. Contudo, parei para pensar o quanto as palavras dela também escondiam um pedido de socorro. Os dois já estão velhinhos, fraquinhos, mas estão juntos. E essa parece ser a força deles. A união. E não estar no hospital, mesmo estando ele desacordado, me mostrou a fraqueza de um espírito que parece cansado de perder. O que parece é que o mesmo tempo que traz a serenidade, também traz o medo de ir se perdendo aos poucos, ao longo do caminho. E aí esse tempo começa a trazer uma calma tão forte que mais parece descaso. Mas não é. Pelo contrário, é a mais bela forma de amor. Amor próprio, pelo outro e por tudo o que deve ser lembrado na vida.




17 de abril de 2012

I'm back, bitch!






A gente chora por dentro pra lágrima conseguir lavar o coração.
 E assim a vida fazer um pouco mais de sentido. Quando se perde a essência de quem você foi um dia, fica complicado sorrir tão facilmente como quando você sorria depois de uma topada com o dedinho no pé da mesa. Depois de um tempo você percebe que a liberdade de sorrir aquele sorriso largo se esvai junto com toda dor que você acumulou ao longo do tempo. É preciso deixar passar, é preciso perdoar, é preciso seguir em frente. 
Mas como seguir em frente se, quando você tenta, lá vem outra investida que te faz sentir tão desmotivado, com a confiança tão abalada. Como conseguir? Como não reviver cada dor, cada lágrima que o peito chorou, cada gota de vida que você dispensou? Como segurar a ferida que insiste em abrir?
É que até os ciúmes precisam ter um certo encanto. Passado isso, resta somente desilusão, desconfiança, desconforto. Quando você faz força pra sorrir, é sinal de que alguma coisa está errada. É aí que você pára e pensa: onde foi que eu errei? Sim, porque fui eu que errei, né!?
 

31 de dezembro de 2011

Um brilho novo!








Que 2012 venha com muita saúde para todos nós!
Que sejamos abençoados.
Que sejamos bênçãos.
Que possamos construir mais que destruir.
Que tenhamos sabedoria para agir.
Que tenhamos paciência para esperar.
Que tenhamos força de vontade para mostrar que podemos fazer a diferença.

Meus queridos, 
um feliz novo brilho para todos nós!






26 de dezembro de 2011

Festa, correria, fim de ano e outras loucuras!








Festa de fim de ano sem a tradicional pergunta "Já é Natal?" não é festa de fim de ano, né?! Pois bem, parece clichê, mas alguém aqui deve concordar comigo quando digo que esse ano passou voando e sambando na nossa cara. Chegou, entrou, fez, aconteceu e agora já tá indo. Difícil acreditar, né? Parece que foi ontem que eu passei raiva no amigo-oculto, que gastei rios de dinheiro comprando presente pra um monte de gente que nem se lembrou de mim e da minha família, que pulei as sete ondas (mentira, nem pulei), que bebi e comi até me sentir uma jubarte (isso acontece sempre).


Quando a gente quer ter uma noção mais ou menos exata do tanto de coisas que aconteceu no ano, não basta apenas assistir à retrospectiva que passa na Globo. A gente precisa parar e começar a se lembrar de tudo o que viveu, os perrengues pelos quais passou, as alegrias que te fizeram perder o fôlego, os amores, os desamores, as intrigas e os momentos de felicidade plena. Ninguém é feliz 24h por dia todos os dias do ano, mas é bom que o saldo seja sempre positivo no final das contas. 


O meu ano foi ótimo! Graças a Deus! E eu tenho mesmo que agradecer a Ele. Tive muita saúde, muita paz, muito amor. Conheci lugares que ainda não tinha conhecido, passei férias na casa dos sogros, reencontrei tanta gente linda, fiz questão de ignorar as "sementes mal plantadas que já nascem com cara de abortadas", gargalhei, chorei pela partida da Amy e me emocionei com o lindo álbum póstumo dela, ganhei CDs da Gaga e me diverti muito ao som dela, me apaixonei pela Beyoncé depois de assistir o show da nova turnê, me desequilibrei com o novo álbum da Rihanna e dancei muito com todos eles. Reuni amigos, consolei, aturei chatos, fui ao encontro dos bons e vivi com eles momentos que ficarão pra sempre em minha memória. Comemorei mais um ano junto ao meu Rodrigo e aprendi, dia após dia, que o amor nasce e precisa sempre de manutenção para continuar vivo. Comemorei mais um aniversário dos meus pais e do meu irmão. Ganhei uma cunhada ( \o/ ). Me apaixonei pela minha sobrinha Sarah e não vejo a hora de estar com ela novamente. Ai quanta coisa boa! E quanta coisa eu vivi e sobrevivi. Que bom, que bom!


Enfim, o ano foi muito corrido, muito mesmo. Descobri que posso fazer muito mais do que já fazia e vou continuar fazendo sempre mais (2012 me aguarde). Descobri que sou forte o suficiente para derrotar fantasmas e apurrinhações. Desobri que, apesar dos pesares daquelas pessoas do contra, eu sou uma pessoa nota 10, que pensa nos outros, que não joga lixo na rua e que adota as cartinhas mais emocionadas do Papai Noel dos Correios, afinal de contas, não custa tanto ajudar uma criança a ter sonhos. Se eu sempre tive meus sonhos, nada melhor que ajudar outros a terem os seus. O blog ficou um pouco muito abandonado, mas em 2012 terei mais tempo para desabafar e contar com vocês por aqui. Esse blog é a minha paixãozinha mais bonita. 


Agora também faço parte da equipe da revista digital FakeU. A primeira edição saiu a pouco tempo e ficou linda demais, além de muito interessante. Quem quiser conferir, é só acessar: http://www.fakeumagazine.com. Daqui a pouquinho já sai mais uma edição. Acompanhem!


Saio de férias no dia 02 de janeiro e viajarei um pouco para descansar, espairecer a cabeça e recarregar minhas energias. Contudo, eu sempre acabo escrevendo alguns textos nas minhas férias. É bom que já chego postando aqui, ok? Espero não engordar muito e ter bastante alegria e saúde. Espero que vocês me desejem tudo de melhor que conseguirem desejar, pois estou desejando tudo isso a cada um de vocês. Que 2012 seja um ano glorioso para todos nós! Que a luz de Deus, Jesus Cristo e do Espírito Santo esteja sempre nos mostrando o melhor caminho a seguir. Que tenhamos muita saúde, pois o resto a gente precisa conquistar. É muito mais gostoso quando conquistamos. Nada de bandeja tem o mesmo valor do suor do nosso esforço. 


Um grande beijo a todos, muitos abraços e os melhores votos para o ano novo. Que seja próspero, que seja lindo e que nós possamos ser sempre cada vez melhores!


Volto dia 30 de janeiro, ok? Enquanto isso tem o arquivo com mais de dois anos de história aí pra vocês não me esquecerem!









24 de novembro de 2011

Pra juntar e fazer um texto









O amor é muito mais que um "eu te amo". O amor requer olhar dentro da cicatriz, tocar fundo, buscar o infinito que reside dentro de um breve suspiro. É ter plena consciência de que você não está só em momento algum. É querer o seu bem, mas somente depois de ver o bem que se fez pelo outro. É olhar o outro em suas diversas formas e formatos. O que te faz feliz? O que faz ELE feliz? Essa entrega é absurda. É quase desumana. Mas o amor é assim - uma doce desumanidade.
 
Só entendemos o verdadeiro sentido de "amor" quando nos interrogamos e olhamos bem fundo no espelho. Lá, encontramos a nossa verdade dentro de nossos olhos. É ali que mora a resposta de todo seu amor. O amor tem que ser próprio antes de ser de outrem.
 
Ahh, o amor!
Sempre o amor, né?
 
 

14 de outubro de 2011

Liberte-se!







Eu sempre soube que um dia esse abraço ficaria pequeno e apertado demais para nós dois. Era muita gente dentro dele, muitas vidas, muitos problemas e muitas coisas que nós sempre demos um jeitinho de colocar entre esse nosso tão sinceramente vadio amor. Era amor além de alguma estrutura inacabada, era único, era polar e, ao mesmo tempo, era tropical. Era uma coisa que eu não vou saber te explicar. Toda vez que o sol nasce no horizonte eu tenho a certeza que seu objetivo é raiar. Forte. Sincero. Tranquilo. Avassalador. Sinto que seu objetivo não é alcançado quando as nuvens insistem em cobrir seu brilho, mas ainda sim ele está lá, lutando contra as nuvens, fazendo chover, abrindo espaço, invocando um turbilhão de raios e vapores quase etéreos e, ao mesmo tempo, tão sensuais e românticos. Soou um pouco extremo isso, né? Talvez seja a ferrugem desses dedos cansados de tanto fazer o mar ter seu peixe de volta. Enfim, nosso abraço ficou assim... um pouco velho demais para nossas calças jeans desbotadas.



Mesmo assim eu quero estar aqui dentro, perto, junto. Quero (e preciso) ter esse amor sempre sadio e bonito bem pertinho dos meus ouvidos. E é muito bom tê-lo, mesmo que apertadinho, nesse abraço tão gostoso e fraterno. Hoje somos metades encontradas que se perderam pelo caminho. Esse reencontro foi inesperado, esteve suspenso no universo. É por ele que todos acordamos e acreditamos no caminhar. Diga que você se arrependeu de tentar, diga que você não quer mais, diga isso tudo olhando dentro dos meus olhos. Só assim vou encontrar a verdade dentro de você. Eu sei que isso é um devaneio insano de um jovem escritor de vinte e poucos anos, mas todos nós precisamos ter o nosso alguém para amar. Antes dele, a jornada é longa e bastante tortuosa. Somos chamados pela coragem a enfrentar o árduo desafio de aprendermos a nos amar antes de tentar buscar o amor no outro. Só o nosso amor-próprio é capaz de construir um sentimento, uma vida em comum. Somos metades completas que precisam se encontram em algum ponto da estrada. Somos sementes germinadas esperando a hora certa de brotar entre as pedras. Somos todos os espinhos que desenvolvemos e são esses espinhos que nos ajudarão a vencer dia após dia. 



Ele queria o mundo, queria estar no mundo e queria construir um mundo perfeito - onde as pessoas eram perfeitas e nascidas especialmente para você, sem passado, sem história, uma página inssossa e em branco, pronta para você desenhar o que quisesse. Não é assim, bebê! Hoje é dia de acreditar na experiência do outro, em tudo o que ele viveu, em tudo que fez ele estar preparado para ser esse amor tão grande em sua vida. Hoje é dia de amor, bebê! É dia de flutuar feito bolha de sabão pela atmosfera do céu da boca mais bonita que você já beijou. E não adianta tentar fugir ou se esconder nas prateleiras do supermercado, você foi fisgado! E isso já tem tempo. Só você não consegue ver e aceitar que, assim como todo bom ser humano, somos errados e errantes em nossa tarefa diária - a vida. Eu ficaria bem, mas não essa noite. Essa noite eu preciso e quero só você entre os meus lençois. Na verdade, eu nunca quis outro. Esse lugar é e sempre será somente seu. Na verdade, eu sempre quis um eterno reprise dessa noite. Quero nosso amor no repeat e no shuffle, para que nunca percamos o rebolado, o jogo de cintura, o tesão, a paixão e esse tal amor.



Eu tenho uma língua grossa, nervosa, inquieta. Ela não se contém e sempre precisa dar nos dentes toda a fúria dessas palavras que fervem dentro de mim. Isso me deixa tão nu, tão eu, tão tão tão vulnerável que acabo parecendo ser mais forte do que qualquer arma de guerra já inventada. As pessoas não conseguem perceber que essa brutalidade nada mais é do que a mais pura revelação d'uma alma em chamas, transbordando as palavras não ditas e esquecidas no fundo do baú. Revirar tudo, jogar fora remorsos acumulados. Quem gosta de você te compreende e sabe a extensão do seu coração. E o melhor: sabe exatamente quanto custa o metro quadrado dessa terra de amor e sinceridade. Essas palavras que parecem um chicote ferem muito menos do que o sentimento que você alimenta dentro de você. Esse sentimento ruim, feio, que faz mal não só a você, mas a todos que estão a sua volta. E eu não quero isso para mim, eu tenho um abraço que me cabe, eu tenho um amor para beijar numa manhã chuvosa, eu tenho todo o tempo do mundo para que você perceba quem é que está fazendo mal a quem aqui nessa história furada que você inventou para você.



É sempre escuridão antes do amanhecer. A luz vencendo as trevas, o bem vencendo todo o mal que vive nas pessoas. As trevas são para os que não querem lutar. Liberte-se! Esse rancor só vai fazer você se envenenar, pouco a pouco, minuto após minuto. Deixe o passado para trás, veja uma saída, construa um novo caminho caso seja necessário. Seja como a água, que arrebenta as pedras e passa por cima de todos os obstáculos. Porém, respeite as margens do rio, respeite as plantas que já estavam ali. Apenas nunca deixe que nada impeça seu caminhar, sua evolução. Enfrente seus medos de frente, não fuja, não busque artifícios. Somos fadados a decepção quando não nos damos conta do tanto de coisas que fazemos e dizemos em busca da perfeição utópica que se criou a nossa volta. Essa perfeição não existe. Cai na real.






Sabemos que é o amor somente porque é o amor. 
Não adianta fingir ou tentar se esconder.
É amor e ponto.
É amor e vai fazer valer a pena se apertar nesse abraço.
É amor e vai valer a pena toda luta.
É puro e simplesmente amor.








1 de setembro de 2011

Ahh, Caio...








“Ele tem muita dúvida como todos têm. Mas nem todos sabem a beleza de saber lidar com a tristeza. Ele sabe. Ele ouve a música que seu coração pede e modela seu ritmo ao seu estado de espírito. Ele dança a coreografia de seus sentimentos, e todos podem ver. (…) Ele é mais que um sorriso tímido de canto de boca, dos que você sabe que ele soube o que você quis dizer. Ele fala com o coração e sabe que o amor, não é qualquer um que consegue ter. Ele é a sensibilidade de alguém que não entende o que veio fazer nessa vida, mas vive.”

Caio Fernando Abreu adaptado para o masculino.






SETEMBRO



"Que setembro venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor."

Caio Fernando Abreu