29 de março de 2010

Poeminha interligado











Tente fazer diferente.
Tente fazer o melhor.
Tente fazer o (im)possível.
Tente fazer o certo.
Tente apreciar o certo.

Tente apreciar a vida.
Tente apreciar o cheiro.
Tente apreciar a brisa.
Tente apreciar o amor.
Tente ser amor.

Tente ser mudança.
Tente ser mudado.
Tente ser flexível.
Tente ser tolerante.
Tente acreditar na tolerência.

Tente acreditar na paz.
Tente acreditar nas pessoas.
Tente acreditar que o amor transforma.
Tente acreditar no bem.
Tente sentir o bem.

Tente sentir um mundo melhor.
Tente sentir a vida.
Tente sentir que vale a pena.
Tente sentir o instante.
Tente confiar no instante.

Tente confiar que vai dar tudo certo.
Tente confiar que você conseguirá chegar.
Tente confiar que você é capaz.
Tente confiar que seu amor pode transformar.
Tente amar.



Ao som de Five For Fighting, Chances.






26 de março de 2010

Pássaro de fogo








"Todos temos um pássaro de fogo que canta em nossa alma e, insatisfeito, canta ao ouvido da pessoa amada. Sobre a alma, viaja nas asas do coração e sempre, inevitavelmente, pousa no olhar de outrem...."


Ao meu pássaro de fogo que, livre, exala o mais puro frescor de quem vive e é amado. Ao meu pássaro que queima e incendeia, mostrando ao mundo a chama de um verdadeiro amor. Ao meu pássaro de fogo, que me encanta com suas chamas e a beleza de suas formas, alçando voos iluminados e brilhantes. Ao meu lindo pássaro de fogo que me aquece e me ensina, que me faz enxergar através da sua luz, que me permite tocá-lo sem me queimar em sua brasa, que me faz feliz com seu canto...

"Tão longe do chão

Serei os seus pés
Nas asas do sonho rumo ao teu coração
Permita sentir
Se entrega pra mim
Cavalga em meu corpo
Oh minha eterna paixão..."

Pássaro de fogoPaula Fernandes

Clique no pássaro de fogo e assista ao clipe oficial da música.







Um beijo pro meu pássaro de fogo!




24 de março de 2010











Eu só queria caber no seu abraço sem precisar ser explícito para isso...







23 de março de 2010

Quando o coração da gente pinga...











"Às vezes a tristeza puxa os cabelos, arranha a cara, machuca dentro. E a gente não tem mais nada pra fazer a não ser dizer que tá tudo bem."
Clarissa Corrêa


_______________________________


Eu ia escrever um texto sobre a tristeza que hoje faz morada em meu peito, mas prefiro defini-la com uma frase da minha amiga linda, querida e talentosa. Ela me define mesmo! E nada melhor que uma amiga verdadeira para nos definir com tamanha maestria mesmo sem saber o que acontece dentro do coração.

Às vezes queremos demais de quem pode oferecer muito menos. Às vezes pensávamos (e acreditávamos) que essas pessoas poderiam nos oferecer mais, oferecer aquilo que precisávamos em determinados momentos. Às vezes acreditamos demais. Às vezes nossos pais não são capazes de nos perdoar...

A tristeza que se instalou vai passar um dia. As marcas ficarão como tatuagem e as lembranças desses momentos serão inevitáveis. Ainda bem que eu tenho um amor para apoiar o meu peito quando ele já não aguenta mais bater, ou melhor, apanhar.


Agora, se quiser, volte e clique na imagem acima e vejo o John Mayer cantando Daughters pra eu chorar!


Um beijo pra quem me fortalece!






Sigam a Clarissa Corrêa no Twitter: twitter.com/clariscorrea
Sigam o livro dela "Um pouco do resto" no Twitter: twitter.com/umpoucodoresto
Leiam o delicioso blog dela: Clarissa Corrêa



Foi tudo culpa da lua










Tudo o que eu precisava naquele dia era de um pouco de mim. O professor de inglês precisou faltar. Mal sabe ele o bem que me fez. Vim caminhando pela rua movimentada e não era tarde ainda. Beirava às 19h30. Fiquei de papo com a minha amiga ainda na escola de línguas e depois segui para o que eu precisava: um bom chocolate quente da Sol e Neve, o banco do Jardim e a lua.

Ela estava cheia e parecia um grande farol. As luas na minha cidade geralmente são muito bonitas e eu estava ansioso pelo banco de melhor visualização. Enfim, ele desocupou antes que eu chegasse próximo ao grupo de amigos que o ocupava. Tenho essas manias: gosto de ter um lugar certo... isso me faz falta.

Fiquei ali por longos minutos. Na verdade foram só uns dez minutos, mas para mim eles representaram a renovação de minha alma. Não sei o porquê, mas a lua sempre me fez bem. Até mais que o sol. O sol me faz transpirar. A luz me faz respirar. É só olhar pra ela e contemplar por alguns minutos. Não basta passar batido e dar uma ‘olhadela’. Sou amante da admiração. Gosto de parar e ver os detalhes. Faço isso com as pessoas. Paro, olho, admiro, descarto ou sigo em frente. Sim! Descarto! Tem gente que não merece a minha atenção (nem mesmo a atenção de outras pessoas) e eu não vou ser hipócrita e dizer ‘coitadinhos, eles não têm culpa’. Sou daqueles que acreditam que essência, assim como o perfume da alma, a gente adquire. E isso é fato pra mim!

Enfim, o chocolate nunca esteve tão quente e o chantilly nunca esteve tão doce. Devia ser a lua. Era a lua! Gosto dela dourada ou prata. Elas podem variar que eu não ligo. Sou assim com as pessoas. Já disse a alguém muito especial uma vez que ela podia vir com seis dedos no pé que ainda assim eu a amaria do mesmo jeito. Não sei fingir sentimento e raras vezes eu minto. Mas a gente sempre mente de vez em quando... diz que já almoçou e está satisfeito quando não quer comer alguma coisa que não gosta, diz que chegou tarde porque o trânsito estava péssimo, diz que está bem quando tudo por dentro está um lixo.

A vida vai ser sempre assim e eu precisava (em caráter de urgência) entender que viver machuca. Precisava aprender a curar as minhas feridas e fazer delas um ponto de aprendizagem. Eu sempre quis poder fazer isso. E eu sempre tentei fazer isso. Porém a gente não ganha sempre a parada, né? Acho que daqui pra frente eu vou entender que a vida vai machucar sim e que eu preciso aprender por quem vale a pena sofrer. Se é que existe esse alguém. Pelo menos sofrer por amor, paixão e similares. Somos e valemos mais do que pensamos. O problema é que temos o triste hábito de nos menosprezarmos. Não vou mais fazer isso! Luto muito e todos os dias! Não deixo barato! Olho dentro dos olhos da vida e quero que ela saiba que sou tão forte quanto ela. E tenho dito!





Diego Muzitano, 8 de julho de 2009.





22 de março de 2010

Um fabuloso destino ou um destino fabuloso?










- Sabe a garota do copo de água?

- Sei.
- Se parece distante.
- Talvez seja porque está pensando em alguém.
- Em alguém do quadro?
- Não, um garoto com quem cruzou em algum lugar, e sentiu que eram parecidos.
- Em outros termos, prefere imaginar uma relação com alguém ausente que criar laços com os que estão presentes.
- Ao contrário, talvez tente arrumar a bagunça da vida dos outros.
- E ela? E a bagunça na vida dela? Quem vai arrumar?




Se clicar na foto acima você pode se encantar com La valse d'Amélie.


Um beijo pra quem me encantou com esse filme!






19 de março de 2010

De repente, eu



“Hoje eu vou encontrar a pessoa mais importante na minha vida”, pensei ao acordar. O dia foi puxado. Repetidas vezes escutando a doce e meiga palavra “urgente”. Poxa, que merda é essa, retruquei. Será que ninguém consegue se organizar e aprender que urgente é o que ele não conseguiu fazer em tempo hábil? Porque só eu tenho que conseguir dar conta de me organizar, fazer o meu serviço e ainda resolver o “urgente” dos outros? Um “Ahhh!” bem grande para todos vocês, viu!

Com isso o dia foi andando. A passos de formiga e sem vontade e lembrando do bom e velho Lulu Santos. A noite já estava no seu momento “dá ou desce” e eu ainda tinha esperança de encontrar a pessoa mais importante na minha vida. Foi aí que eu me dei conta. Acessei o meu email e resolvi enviar um convite-cantada para a pessoa que eu estava precisando encontrar hoje. Fui lá e comecei a escrever. Escrevi mais ou menos assim: “E aí, ta afim de sair comigo agora? Tem um rodízio de massas aqui pertinho de casa e que é uma delícia. O lugar é agradável e vai dar pra gente conversar bastante. Topas? Te pego às 22h, então! Me responde, por favor!” Em menos de um minuto eu recebi a resposta: “-Sim!” Agora vãobora!

Quem era essa pessoa tão importante para mim? Eu! Sim! Eu mesmo. Eu estava, há muito tempo, precisando me encontrar com esse querido e sumido amigo. Ele vinha andando meio distante de mim, meio fora do ar, meio fora das coisas, meio fora de mim. E isso não estava sendo bom. Me vesti sem luxo algum: coloquei uma bermuda jeans, nem troquei a camisa e vesti um agasalho, porque a noite tava um pouco fria. Coloquei um boné na cabeça para não tomar sereno e também para esconder o cabelo e não ter que arrumá-lo. Fui. O caminho até o lugar do encontro foi tenso. Passos largos e rápidos. Ofegante. Cheguei.

Sentei-me numa mesa para quatro pessoas. Acho que era suficiente para o tipo de assunto que eu ia tratar comigo mesmo. Sentei-me. Sentamo-nos. Eu, meu ego e mais um monte de “eus” que conosco viriam se sentar. O papo corria bom. Apesar da distância que vinha nos separando ultimamente, ninguém se conhecia melhor do que todos aqueles Diegos reunidos num mesmo lugar, numa mesma mesa, num ambiente diferente daqueles que vínhamos freqüentando em nosso íntimo. Desmembrei-me em vários, acredito. Todos em conflito. Todos resolvendo-se.

Não é difícil falar consigo mesmo. Basta querer. Basta silêncio e contemplação. Não são necessárias palavras ou exclamações ou hipocrisias e falsidades. É um jogo aberto, limpo, as cartas estavam na mesa. Aquele momento foi único. Inexato o momento em que me encontrei. Na verdade, nem sei se me encontrei por inteiro. Acredito que teremos que nos reunir mais algumas vezes.

De volta para casa, o caminho me mostrou muita coisa também. A rua vazia como o meu coração. As casas apagadas como as pessoas que nelas habitavam. Apagadas como eu próprio estava me apagando. Cachorros latindo e um mendigo deitado embaixo de uma marquise, com um fino cobertor no chão e outro cobrindo seu corpo todo. É incrível como por vezes conseguimos reclamar tanto e de tantas coisas que possuímos. Somos egoístas ao ponto de não enxergarmos tudo o que temos de precioso em nossas vidas e desejamos ardentemente sempre o “mais”, o inédito, o sublime. Nem sabemos o que é isso. Nem saberíamos ser dessa forma.

O que sei é que encontrei um Diego bem diferente do que eu vi o dia todo. Acho que agora ele se sente agradecido pelo lar, pela família, pela cidade, pelo planeta em que vive. Ele agora vai se cuidar. Vai cuidar da alma e das futilidades que querem o afastar do que é bom de verdade. O simples é incrível.


Resquícios de 2008/2009 cheirando a naftalina...




Muitas vezes precisamos limpar velhas coisas, hábitos, gostos, costumes e outros ranços que cultivamos até mesmo sem querer. Precisamos esvaziar o armário para novas roupas chegarem, doar os sapatos para sentir o gosto do novo que virá. Precisamos tomar fôlego de vida e seguir em frente.

Isso serve pra vida toda e pra todo mundo!





Um beijo pra quem torna os meus dias cheios de luz e que me faz feliz quando diz coisas simples!




18 de março de 2010

Bate e volta






A menina que trabalha comigo faz umas bolas com aqueles elásticos que a gente usa pra prender dinheiro, cartazes... aqueles que o Jamelão usava sempre nos dedos... Nem sei se ele usava desses elásticos mesmo... os dele eram coloridos: cores da Mangueira. Mas não divaguemos: o assunto aqui é outro.

Outro dia me sentei na mesa dela enquanto a técnica de informática formatava o meu computador e vi a tal bolinha de elásticos. Curioso que sou, peguei a bolinha e fiquei apertando. Era firme e não se desfez toda na minha mão como eu pensei que aconteceria. Nesse momento, a dona da bolinha chegou e, doce como sempre, me mostrou que a bolinha podia ser jogada no chão. Fiquei surpreso porque a bolinha bateu no chão e voltou pra mão dela. Pedi para tentar também e deu certo! O meu arremesso voltou até mais forte, haja vista que joguei a bolinha com bastante vontade. Estava meio angustiado aquele dia.

Como é de costume, fiquei algum tempo parado, olhando pra bolinha e divagando sobre as questões que a vida nos apresenta. É uma prova de fogo diária! Somos arremessados e ficamos angustiados para saber se voltaremos, se seremos mais intensos, se seremos mais serenos. O que é certo é que na maioria das vezes nós voltamos. Claro que vai chegar o dia em que a nossa bolinha ficará no chão, mas não vamos falar disso. Essa é uma certeza que temos: um dia nosso impulso não terá forças para subir e quando esse dia chegar não adianta choros incandescentes e complacentes. Queremos reconhecimento do que foi feito e, acima de tudo, justiça ao que fomos nesse período.

Tenho preguiça de pensar em reencarnação. Já achei legal pensar nisso. Sou cristão, católico. Fui coroinha e até catequista. Creio em Deus acima de todas as coisas. Mas ultimamente tenho tido preguiça de pensar que eu teria que viver mais uma vida depois dessa. E outra. E talvez mais outra. Dá muito trabalho viver e ser gente.

Vai saber, né? Nesse bate e volta, quem somos nós pra decidir o que é bom ou ruim? Somos lançados e não sabemos o que vai acontecer no percurso. Acredito que nem seja bom saber. E acredito além: penso que não devemos saber! Temos que parar com essa mania de querer saber-fazer-acontecer. A vida é surpresa!



Surpreenda-se!



17 de março de 2010

Alto e baixo





Preciso contar pra todo mundo da minha experiência com rodas gigantes. Parques de diversões pra mim nunca foram uma coisa lá muito atraente. Sempre gostei de sentir um friozinho na barriga senão ficava meio sem graça. Minha mãe sempre foi muito cuidadosa (pra não dizer medrosa) e nunca me deixou curtir os brinquedos ‘perigosos’. Por isso os parques não enchiam meus olhos. Enfim, cresci vendo os amiguinhos se esbaldando em montanha russa, kamikazes, aquelas sombrinhas giratórias e etc. Mas o que me deixava mais triste era a danada da roda gigante. Nunca soube explicar o fascínio que ela sempre exerceu na minha vida. Pois bem, eu descobri!

Foi num domingo. Eu batizei de ‘domingo no parque’, só que sem as tragédias da música do Gil. Eu estava visivelmente mais empolgado com aquilo tudo do que as próprias crianças, que tinham idades entre seis e nove anos. Enfim, fomos! De ônibus. Lotado. E que demorou a chegar e a partir. Um velhinho teimava em se esfregar em mim e nem precisava se segurar em lugar algum: estava imobilizado pela massa humana. Que falta meu carro faz... Ele tá pintando nesse momento, mas já vai ficar pronto e lindão.

Chegando ao parque (finalmente) fomos comprar os ingressos e acabamos ganhando duas cortesias. Era o início do sonho. Primeiro resolvemos ir num trem fantasma muito sem graça só porque o nome dele era Thriller e tava todo mundo comovido com a morte do Michael (Jackson). Depois do trem fizemos um agrado para as crianças e esperamos elas andarem numas motinhas chatérrimas e sem graça. Gosto não se discute.

Terminada a sessão chatura partimos para a roda gigante. Vamos? Não vamos? Medo! Angústia. Frio na barriga e espinha arrepiada. Vamos, sim! Já enfrentamos coisas piores. O máximo que pode acontecer é ela ficar parada lá em cima por alguns minutos até os bombeiros chegarem e a gente virar notícia nos jornais locais. E isso nem ia ser tão ruim assim. Fato! A gente até que gosta de aparecer um pouco. Subimos no brinquedo. Era uma roda gigante diferente das tradicionais. As pessoas ficavam de frente para o público e não dentro daquelas caixinhas que parecem gaiolas. Acho que isso deu mais emoção ao brinquedo.

A roda começou a girar. Medo! De novo! Agitação. Mãos suando e a pessoa do lado escorregando pro meu lado, o que entortava a posição da cadeira e praticamente me jogava pra fora do brinquedo. Senti o espaço vago entre o céu e a minha cabeça. Lá do alto eu pensei em muita coisa e ao mesmo tempo não conseguia pensar em nada. Não sei se você me entende, mas foi assim! Acho que lá de cima eu entendi o que seria um universo paralelo. Senti frio e calor, medo e desejo, loucura e excitação. Eu vi o mundo e as pessoas da forma como elas deveriam ser: coletivamente. A vontade de enxergar o mundo de forma mais humana me fez sentir isso. Acredito nas pessoas e não acredito na forma como elas insistem em conduzir as suas vidas. É bem mais simples amar de verdade, se entregar, dizer a verdade com a responsabilidade de quem sabe que cada pessoa é um mundo a desbravar e que merece toda atenção e cuidado.

Acertos e erros. Depois que você está lá em cima percebe a inutilidade de um monte de coisas que você vai acumulando na sua vida. É roupa velha, sapato furado, caderno da quinta série, adesivos que você nunca colou pra poder ter pra sempre e que hoje perderam a cola. Secaram. De que eles vão adiantar agora? De nada! Eles passaram da hora deles! Você os guardou e eles agora não podem mais cumprir a função para a qual foram criados. A beleza que eles poderiam ter oferecido na época certa não pôde cumprir o seu tempo porque você a interrompeu. Você não deixou que a beleza fizesse parte da sua vida naquele momento por medo de perdê-la. E agora? O que sobrou? Você não teve a beleza daquele instante e não tem a beleza agora. A beleza morreu em suas mãos e você não pode fazer mais nada por ela a não se contemplar o fruto do seu egoísmo e apego.

Lá de cima dá pra entender que as coisas são e tem que ser livres para poder cumprir o papel que receberam. É angustiante e corta feito navalha a perda daquilo que você pensa ser seu. Sim! Eu sei que é! E como sei... Contudo eu compreendi que prefiro ter vivido e experimentado a beleza de um momento do que manter uma coisa bela do meu lado e vê-la morrer, secar, perder o seu brilho. Se algo tiver que ficar pra sempre na sua vida será por livre e espontânea vontade. Será por inteiro, completamente, com reserva de cola para que nunca perca a sua essência. Por falar em essência, essa é a palavra-chave da vida. Qual é a sua essência? Você já se perguntou isso? Até então eu também não... Vivia a esmo. Pensava no que eu queria ser, quando, na verdade, eu estava sendo apenas o que os outros esperavam e queriam que eu fosse.

Cansei, saca? Cansei de fazer a linha sou-filho-amigo-companheiro-e-não-erro-nunca. Putz! Eu erro por demais! Eu acerto? Sim. Ninguém vive apenas de erros. Ninguém contempla o nada. Ninguém quer o pior pra si. Ninguém agüenta viver da destruição, por mais humana que ela possa vir a ser. Eu não sou dono da verdade e nem o Sr. Resposta Pra Tudo Na Vida. Na verdade, eu não quero ser isso nunca. Sou errante, errado e eternamente insano. Eu ia dizer incompleto, mas dizem que um dia a gente acha alguém irá nos completar.

Eu nunca imaginei que uma volta numa roda gigante fosse me ensinar tanta coisa. Nunca imaginei mesmo. Aquele sobe e desce, roda, acelera, acalma, assusta, de repente, tudo parado, tudo rodando de novo, frequência, ritmo, descompasso, queda e subida. Não confie mais nos outros do que em você mesmo. Se está feito é porque alguém fez e se alguém fez você pode fazer também. A vida é isso: alto e baixo. E quem somos nós pra querer mudar isso...


Diego Muzitano, 9 de julho de 2009.



Ao som de Howie Day, Collide, eu posso unir dois momentos e selar o que de bom ficou, acreditanto sempre no futuro.


Um beijo pra quem me completa!




12 de março de 2010

Stop calling, stop calling




Para aqueles que, no mundo da lua vivem, segue o link de Telephone,
da nossa D.I.V.A. Lady Gaga!


O roteiro impecável e baseado no filme Telma & Louise, que ela, assim como eu, assistiu aos doze anos, mostrou que a continuação de Paparazzi não deixou nada a desejar. Figurinos? Precisa comentar? Inovação e futurismo também não, né? Foi babado, confusão e gritaria, tá! E que venha Alejandro!

Delicie-se aqui!


Hoje cedo eu chorei






E chorei de felicidade. Sei lá o que me aconteceu. Eu dormi bem, acordei melhor ainda, me vesti e me perfumei como se fosse um dia especial. E na verdade está sendo. Na verdade mesmo, todos os dias são especiais. Pode ser que eles sejam nublados ou cinzentos, mas fazem parte do que nós somos hoje, amanhã e sempre. Temos os nossos dias nublados, mas somos radiantes quando o sol nasce em nossos corações. A vida é um eterno recomeçar. Você olha a sua volta e vê que tudo precisa ser construído novamente, mesmo que você pense que está continuando a fazer. A realidade é que você está construindo seu ambiente e, com isso, construindo a si mesmo.

Tomei um café-da-manhã com banana, pão, queijo mineiro e café bem doce (do jeito que eu gosto) e vim trabalhar. Liguei o rádio e fui ouvir a trilha sonora do filme Mamma Mia! que o meu amor salvou no pen drive ontem a noite. Cada música me fazendo lembrar do filme e relacionando com as coisas da minha vida e eu chorei. Ahh, é bom chorar quando se tem alegria e um coração cheio de amor. Mamma Mia! - a música - me fez lembrar de tanta coisa boa, da minha mãe, do que já passamos juntos, turbulências, alegrias, momentos de perder o fôlego de tanto rir e de tanto chorar também. A música Lay All Your Love On Me
- que o Sky canta pra Sophie - me fez lembrar do meu Rodrigo (que é meu, sim! rs...) e me fez ter mais certeza de que o amor é o nosso maior tesouro e que devemos conservar e cultivá-lo com as mais nobres gotas de todo bom sentimento. A música Dancing Queen é a consumação da vida como uma rainha dançante, que encanta a todos com o seu mistério. É a liberação da alegria em forma de êxtase puro. É vida pulsando em todas as gotas de sangue. E foi nessa música que eu me encantei com uma coisa que aconteceu hoje.

Tava tocando Dancing Queen e eu parei no cruzamento que me traz até o meu trabalho para dar passagem a uma mãe com duas crianças - um menininho e uma menininha. Pobres financeiramente, mas com uma alma bem rica. E como o que vale é a alma rica, o menino me mostrou que isso é a maior das verdades. Ele olhou pra mim e eu sorri com a boca e com todos os músculos do meu corpo. Os olhos sorriam para ele, tudo sorria para ele. E ele deu o sorriso mais lindo que eu já vi. Um sorriso descompromissado de quem retribui sem culpa a gentileza. Um sorriso puro de quem fala com o corpo e com a alma. Um sorriso que me mostrou que tudo vale a pena e que existem pessoas boas nesse mundão de meu Deus. O menininho sorriu e seguiu seu caminho até a escola e eu continuei meu trajeto.

Às vezes exigimos demais de quem nos oferece o de menos. Às vezes tentamos, ousamos, rompemos limites e fronteiras para agradar a quem não quer ser agradado, a quem não precisa ser agradado, a quem não sente falta de carinho. Pelo menos é o que parece. A vida é uma estrada de mão dupla: há momentos em que damos o primeiro passo e os que esperamos ser tocados pelo outro. Há momentos na vida em que tudo o que queremos é sentir o amor da forma como acreditamos que ele seja - intenso. Muitas vezes queremos demais, sonhamos demais, idealizamos demais. Nessas muitas vezes, precisamos deixar de lado o medo e arriscar uma vida nova, uma vida em que você não precise fazer tudo sozinho, em que você não precise tomar a iniciativa sempre, uma vida em que você possa saber que tem alguém ali para te ajudar, apoiar, fazer valer a pena.


Agradeço ao meu Rodrigo por me trazer esse filme!


Mamma mia, here I go again!
My my, how can I resist you?




11 de março de 2010

Quando tudo parece perdido...






...sempre existe um caminho!


Clipe mais fofo que eu já vi? Tá aqui!



Orkuticídio





Essa ideia não saía da minha cabeça. Foram meses, dias, horas, minutos, segunds e milésimos de segundos refletindo se devia ou não remover o Orkut da minha conta do Google. Deu bastante trabalho tentar fazer isso. Rolou toda uma conversa (rápida, mas rolou), todo um entendimento do que aquilo significava pra mim, o que aquilo me acrescenta e o que pode me trazer de bom. O que o Orkut tinha de bom a me oferecer ele já ofereceu - o amor da minha vida!


A história do nosso encontro é bem bonita e atual. Atual até demais para a minha concepção barroca e renascentista, mas se o amor da minha vida precisava aparecer via internet, o que poderia eu fazer para lutar contra isso? Lógico que eu preferia tê-lo conhecido à beira de um lago bem bonito, com um pôr-do-sol bem alaranjado (do jeito que ele gosta). Lógico que eu preferia ter flertado por algumas semanas com ele até finalmente eu conseguir me declarar (porque eu sou lento). E é fato que eu preferia ser um velho conhecido dele, daquele tipo de amor infantil, que se conhece desde que nasceu e que sempre sonhou com o dia em que ele me daria uma chance. Porém, a vida não é um conto de fadas e nem o que temos nas redes sociais. O Orkut me proporcionou esse encontro. Um encontro que já estava marcado em nossos destinos (no meu e no dele, subentende-se, né?) e escrito nas estrelas (tá, eu sei que ficou piegas, mas eu sou assim). Enfim, nos conhecemos pelo Orkut (eu o vi numa comunidade bem lindinha) e nos apaixonamos logo de cara (pelo menos, no meu caso, foi amor a primeira vista). Consumamos o ato e somos felizes.

Eu tento fazer do nosso amor um eterno apaixonar-se. Todos os dias eu me apaixono de novo. Parece um pouco com um filme que eu gosto bem bastante e que eu recomendo - Como se fosse a primeira vez. Choro oceanos quando o Adam Sandler diz pra ex-pantera (que agora me fugiu o nome) que ele está disposto a apaixonar-se por ela todos os dias como se fosse a primeira vez. Me derreto todo quando ele diz que o que ele mais quer na vida é reconquistá-la todos os dias. Confesso que da forma como acontece no filme (ela perde a memória sobre o que viveu a cada dia) seria meio complicado, mas o amor é um sentimento tão estranho, tão sem explicação, tão non sense, que a mulher esquecia de tudo, só não esquecia do homem que ela amava. É lindo e vale a pena assistir. Pra mim é um dos melhores filmes. Tão bom quanto o Mamma Mia, que o Rodrigo me apresentou e que eu amei e que eu baixei a música aqui (com a Meryl Streep e suas Dynamos cantando) porque eu tava morrendo de vontade de escutar. A música tá no repeat desde que eu baixei há cinco minutos. É outro filme que recomendo. Fala do amor puro, das mancadas adolescentes e de sentimentos que não se definiram numa época para se fortalecer no futuro mais que presente. Sem contar o relacionamento-amor de mãe e filha. É lindo e vale a pena assistir também.

Bem, não pense que perdi o foco ou me desvirtuei do meu assunto. Tudo o que eu disse está intrinsecamente relacionado a tudo o que eu vivo. A vida é uma colcha de retalhos, não é mesmo? Nela você tem um retalho de cetim vermelho maravilhoso, um pedaço de seda incrível que você queria ter até uma linda camisa dele, um pedaço de lã bem quentinha, um pedaço de algodão pra acariciar, um pedaço de jeans pra se coçar, entre outros. O fato é que nessa colcha também haverão pedaços que estão defeituosos, com alguns rasgadinhos, alguns furinhos feitos por traças, um buraquinho que alguma criança fez ou alguns arranhões feitos pelo gato. O caso é que nessa colcha de retalhos cabe de tudo, o importante é que ela aqueça, acolha, dê carinho e te reconquiste a todo momento que você olhar para ela. É importante que ela esteja sempre pronta para te receber, sempre alerta, sempre disposta e sempre do jeito que ela é - com imperfeições. Graças a Deus! Com imperfeições, defeitos, atritos e outros tantos. Isso é parte essencial na vida retalhada e amarrada pelas mãos do Criador.

"You come in to look for a king
Anybody could be that guy
Night is young and the music's high
With a bit of rock music, everything is fine
You're in the mood for a dance
And when you get the chance... You are the Dancing Queen, young and sweet..."


Honestamente falando: eu tive um momento de fraqueza. Confesso. Quis entregar os pontos, desistir do jogo quando estava no limite das minhas forças, mas recuei. Recuei pelo amor que sinto e por ver que isso faria sofrer a pessoa que eu mais amo nesse mundão de meu Deus. Foi por ele que eu continuei, é por ele que eu continuo e o sobre o futuro eu não falo porque não sou a Mãe Dinah. Acho que o Orkut deve algum agradecimento ao Rodrigo por não ter perdido uma conta tão antiga (como ele próprio insistiu em enfatizar no formulário para deletar a conta). Foi quase um parto, um cancelamento de cartão de crédito ou algo parecido. O Orkut é insistente, mas eu não sou bobo. Não fiz aqueles anúncios que as pessoas costumam fazer quando vão excluir a conta, não disse para ninguém que faria isso, exceto para o meu amor. Tudo eu compartilho com ele e não minto. Pode até doer, causar incômodo ou repulsa, mas eu conto absolutamente tudo o que me acontece. Acho importante. Seja sincero comigo e você não precisará se preocupar com nada, não lamentará nada e não terá que se justificar.

Dizem que a beleza está nos olhos de quem vê e eu não vejo mais isso nessa rede social. Acho que ela está precisando me reconquistar, porque só tenho tido encheção de saco com ela. E eu não vou ficar sofrendo à toa. Eu já tenho muitos problemas para me preocupar na vida, que é real e não virtual. Acredito que tudo precisa ser cultivado, reconquistado. Não deve ter nada melhor do que receber uma rosa bem vermelha num dia em que tudo deu quase errado, encontrar um bombom ou uma bala num lugar inesperado, um bilhetinho no bolso da calça ou um beijinho carinhoso quando menos se espera. Declarações de amor são boas de se ouvir e todo ser humano (pelo menos os librianos) precisam disso. Todos precisamos sentir o amor. Sentir no sentido mais intenso e gostoso da vida. Todos precisam perder o fôlego com um carinho no pescoço e na orelha enquanto o outro joga o peso do seu corpo em cima do outro corpo que, ressequido de desejo, suspira em busca de um paraíso que existe, basta tentar.





"See that girl, watch that scene, dig in the Dancing Queen" - Assistam o trecho-musical do filme aqui!




Um beijo pra quem eu quero reconquistar todos os dias, como se fosse a primeira vez.


Моя любов






Eu te amo mais do que todas as palavras podem expressar, eu te amo mais do que o infinito ao cubo, eu te amo mais do que você me ama, eu te amo mais do que o sol pode brilhar, eu te amo mais do que você ama internet. Eu te amo mais do que qualquer coisa, eu te amo mais do que eu jamais amei, eu te amo mais do que pra sempre, eu te amo mais do que o necessário. Eu te amo mais do que amo rir, eu te amo mais do que gostaria, eu te amo mais do que um coração pode bater, eu te amo mais do que eu posso aguentar. Eu te amo mais do que qualquer casal apaixonado, eu te amo mais do que mil cartas podem dizer, eu te amo mais do que um abraço pode demonstrar. Eu te amo mais do que queijo, eu te amo mais do que qualquer um já te amou ou irá amar, eu te amo mais do que planejei. Eu te amo mais do que amo dormir, eu te amo mais do que mineiro ama pão de queijo, eu te amo mais do que a palavra amor significa. Eu te amo mais do que alguém sonhou amar outra pessoa um dia, eu te amo mais do que se é possível amar, eu te amo mais do que Romeo amou Julieta, eu te amo mais do que desejo te amar. Eu sei que você sabe que eu te amo. Mas o que eu tenho certeza de que você não faz idéia é do quanto eu te amo.


Um beijo pro amor da minha vida!



10 de março de 2010

Não perca tempo





"Na minha memória - tão congestionada - e no meu coração - tão cheio de marcas e poços - você ocupa um dos lugares mais bonitos."


(Caio Fernando Abreu - que fala de mim com tamanha maestria)



9 de março de 2010

You're my wonderwall...




E nessa terça, de ar condicionado gelando os dedos e a espinha, encontro no blog da Marla de Queiroz essa declação de amor puro. Só faltava chover...


"Fico pensando se não somos tão carentes ao ponto de não viver melhor sem alguém. E há tanto medo de não ser escolhido, e de ser escolhido e ser trocado, ou ainda de não ser escolhido totalmente, ou de escolher e viver achando que essa escolha é uma prisão. Mas eu lembro de nós dois, enquanto penso nisso tudo, do nosso pacto pelo total aproveitamento diário, essa liberdade quase imposta de saber-se poder ir embora quando não for mais tão essencial. Eu lembro que se estamos juntos é porque, todos os dias, ao acordar e nos olharmos tão frágeis, tão fortes, tão vulneráveis, tão entregues, nós fazemos novamente a escolha de ontem, e cumprimos o resto do dia alimentando esse 'estarmos juntos' com intensidade e delicadeza. Eu fico pensando nos nossos ajustes e na vontade que temos de sabedoria em meio a toda essa embriaguez da paixão. E acho que se esse ainda não é o caminho certo, pelo menos, é o mais bonito por enquanto. E o que me deixa mais inteira, a cada passo. E fico pensando enquanto avanço: eu amo construir a mesma estrada com você... Eu amo morar no teu abraço."


Ao som de Ryan Adams, Wonderwall, chovi.



Um beijo pro dono do abraço onde eu moro!




Clara Clarice





“Sou o que se chama de pessoa impulsiva. Como descrever? Acho que assim: vem-me uma idéia ou um sentimento e eu, em vez de refletir sobre o que me veio, ajo quase que imediatamente. O resultado tem sido meio a meio: às vezes acontece que agi sob uma intuição dessas que não falham, às vezes erro completamente, o que prova que não se tratava de intuição, mas de simples infantilidade.
Trata-se de saber se devo prosseguir nos meus impulsos. E até que ponto posso controlá-los. [...] Deverei continuar a acertar e a errar, aceitando os resultados resignadamente? Ou devo lutar e tornar-me uma pessoa mais adulta? E também tenho medo de tornar-me adulta demais: eu perderia um dos prazeres do que é um jogo infantil, do que tantas vezes é uma alegria pura. Vou pensar no assunto. E certamente o resultado ainda virá sob a forma de um impulso. Não sou madura bastante ainda. Ou nunca serei.”


Pequena oração com ponto e vírgula





Deliciosamente pecaminoso com requintes de libidinosidade. Eu nunca fui um moço bem-comportado. Pudera, nunca tive vocação pra alegria tímida, pra paixão sem orgasmos múltiplos ou pro amor mal resolvido sem soluços. Eu quero da vida o que ela tem de cru e de belo. Sou dramático, intenso, transitório e tenho uma alegria em mim que quase me deixa exausto. Eu sei sorrir com os olhos e gargalhar com o corpo todo. Eu sei chorar todo encolhido abraçando as pernas. Por isso, não me venha com meios-termos, com mais ou menos ou qualquer coisa. Venha a mim com corpo, alma, vísceras, tripas e falta de ar.... Eu acredito é em suspiros, mãos massageando o peito ofegante de saudades intermináveis, em alegrias explosivas, em olhares faiscantes, em sorrisos com os olhos, em abraços que trazem pra vida da gente. Acredito em coisas sinceramente compartilhadas. Em gente que fala tocando no outro, de alguma forma, no toque mesmo, na voz, ou no conteúdo. Eu acredito em profundidades. E tenho medo de altura, mas não evito meus abismos. São eles que me dão a dimensão do que sou. Segue o teu destino, rega as tuas plantas, ama as tuas rosas. O resto é sombra de árvores alheias. Pequenos milagres acontecem todos os dias. Que nós saibamos reconhecê-los, aproveitá-los, agradecê-los. E que Deus esteja sempre conosco. Um salve à pluralidade, um dane-se incontido e, ao universo, o meu muito obrigado. Amém!


8 de março de 2010

Todos os grandes senhores te reverenciam neste dia...




A vocês, que são o início de tudo, minhas sinceras felicitações!
Parabéns, raxinhas!!!


5 de março de 2010

Iguais






No dia em que ele se declarou a cidade inteira
silenciou
Todos queriam ouvir a resposta
Águias com seus vôos razantes, urubus a espreita
de um pobre instante
Rezando pelo não nas suas costas
E ele cantava o seu amor
Com a sua garganta branca
E ele jurava o seu amor
Com sua garganta santa
No dia em que o outro decidiu enfrentar o mundo
por aquele amor
Sentiu o peso sobre seus ombros
Pai, mãe, filho, irmãos, amigos
Julgamentos e seus escombros
Mas eles se amavam tanto
Que já não cabia engano
Mas eles se desejavam tanto
Mesmo o futuro uma tela em branco
Nunca foi tarde demais
O medo, a verdade desfaz
Águias, urubus, julgamentos, fobias, força bruta
Tudo é pouco demais
Código civil, onde se viu, nêgo que enrustiu não
separa os iguais

Iguais - Isabella Taviani

Eu faço o meu melhor e te desejo o melhor do mundo!
Eu amo você, Rodrigo!
E amo ter você comigo.
Com você eu me sinto feliz...


Adaptado da letra de Isabella Taviani, "Iguais".

Mais que mil palavras...




Existem momentos de silêncio que valem muito mais que mil palavras. Discussões intermináveis, diálogos, monólogos, diálogos monólogos, enfim, tem horas que não adianta muita coisa gastar o latim. Tem horas que é chato gastar o latim. É chato ter que ficar gastando o latim o tempo todo. As pessoas também precisam perceber, sentir e fazer. Fazer acontecer, fazer valer a pena cada segundo, fazer a vida ser mais bonita e feliz. Isso não quer dizer que ninguém tenha que comprar uma bola de cristal da ciganinha que passou ali na rua e tentar advinhar o que o outro quer ou precisa. Basta um momento de reflexão. Um combate entre você e você mesmo. O vencedor, se é que ele existe, vai lá e levanta o braço, enquanto o que não venceu a luta reconhece a falha e parabeniza o vencedor.

O fato é que refletir é comigo mesmo. Se me pedir pra refletir eu reflito mesmo. Eu reflito até mesmo sem ninguém pedir. Eu reflito todos os dias, horas, minutos e segndos. O que seria da vida sem reflexão? O que seria de mim sem reflexão? Como eu poderia avaliar as minhas atitudes, minhas vontades, meus anseios e minhas frustrações se eu não pudesse parar e refletir todos os pontos da situação? A reflexão é necessária em todos os âmbitos.




Quer refletir?
Então, reflita!
O grande nem sempre é o todo e o pequeno não é insignificante.


3 de março de 2010

Sobre cuidados...





Eu sempre quis ter um irmão mais velho. Sei lá, coisas de libriano que gosta de ser protegido e paparicado. Nunca fui nenhuma das alternativas anteriores. Não fui o neto preferido, nem o sobrinho mais amado, nunca fui paparicado, nem presentes decentes eu ganhava nos meus aniversários. Daí ganhei um irmãozinho. Pelo menos o nome da criança eu pude escolher, né!

Com ele fui bandido, mocinho, pirata, piloto, motorista de caminhão, palhaço, empurrador de carrinho (aqueles de pedal). Fui criança e ao mesmo tempo adulto. Senti na pele a responsabilidade de cuidar de uma criança, de trocar fraldas (de pano, ok!), de dar comida, de corrigir os erros e acobertar alguns deslizes infantis, tais como jogar pedra em ônibus e outras travessuras. Fui isso e muito mais.

Fui tudo o que uma diferença de sete anos me permitiu ser. Hoje já não sou mais um monte de coisas que eu já fui, mas sou um monte de coisas que eu nunca fui. Não fui pai do meu irmão. Pai nós sempre tivemos e ele (sempre) foi o queridinho dele. Eu sou o queridinho da mamãe. Isso nunca foi problema e nenhum de nós precisou disfarçar alguma coisa. Mas hoje é o dia dele. O menino que eu carreguei no colo até certa altura hoje é mais alto que eu, gosta de rock, de presunto e ketchup, é alucinado pelo Botafogo e pelo Foo Fighters e adora me irritar.

Parabéns, Thiago!


Best of you - Foo Fighters


2 de março de 2010

Radio Ga Ga





A mudança é a lei da vida e o que é estático não me interessa. Não me prendo a estilos e muito menos dou ouvidos à uma única estação da rádio. Meu nome agora e sempre é Diego Muzitano. O mundo é muito grande pra eu me trancar dentro de um cômodo, jogar as pernas pro ar e me contentar com o que eu recebo das minhas influências de sempre! Eu quero o novo e você também quer. A diferença entre nós é que eu não tenho medo e você tem.

Eu estou vivo e isso me dá liberdade para ser o que preciso ser, o que quero ser, o que sou.



Desejo...




...que você tenha a quem amar!
E quando estiver bem cansado ainda exista amor pra recomeçar... pra recomeçar!



A vida passa correndinho e a gente não tem tempo de olhar pro lado. Às vezes você passa tanto tempo obcecado com alguma coisa que acaba se esquecendo do que acontece a sua volta: é o botão que hoje é flor, a luz que se apagou, o céu que está nublado, a vida que está passando. Como diria Tom e Elis, "são as águas de março fechando o verão. É promessa de vida pro meu coração".

Que as águas de março possam lavar muito do que vem acontecendo e que todos possam sair dessa para ser bastante feliz!
Você já disse "Eu te amo" hoje? Já disse isso, de coração aberto, para a pessoa que você ama? Já disse hoje? Eu já disse!
A vida é tão rara e o amor é uma dádiva!