28 de março de 2011



Você 
nasceu 
para
viver
ou 
esperar 
a
morte
?



22 de março de 2011

Fuga





"Tinha o fogo em suas mãos
e, dentro de si, o medo."
Nenhum de Nós








"Fazer bem" não é amor, não é amar, não é comodidade, não é ir e vir nas costas do outro. Fazer bem é sentir a brisa suave das manhãs de outono e se deliciar como quem experimenta, pela primeira vez, um sabor novo e impressionante do seu mais recente sorvete favorito. Fazer bem é ter água na boca. Aliás, água na boca faz muito bem. Fazer bem a alguém não pode satisfazer a alma de um apaixonado pela vida, de alguém que busca um amor para completude, de um amor livre de qualquer amarra do destino e do nosso próprio subconsciente.


Estar presente não basta, ser presente não basta, dar presente não basta. A presença que buscamos no amor é a resposta para tudo o temos ao nosso redor. Esse lance de energia, de campo gravitacional e etc e tal é uma coisa que me fascina bastante. Procuro sempre lançar no universo (que eu, ultimamente, venho repensando e chamando de "multiverso", por considerar tudo grande demais para ser apenas "uni") energias positivas, boas ações e, o mais importante, um largo sorriso para aquecer os corações desavisados. A vida é tão curta, né?! Num estalo perde-se o mundo. E esse mundo, mesmo tão doído, é tão bom, tão generoso. Você se joga no mundo sem saber o que te espera. Acho que esse é o nosso ato mais corajoso. Somos colocados à prova todos os dias, seja no trânsito, no trabalho, em casa ou na rua. Somos vistos por todos os tipos de olhos e, confesso, muitas vezes isso me assusta. Não sei que olhos estão me vendo e nem quais os objetivos deles. Isso é meio assustador, concorda?


Vamos bolar uma fuga? Sei lá... algo que nos tire do olho do furacão. Fugir nunca foi meu forte, eu sempre luto. Virtude ou defeito, não faz mal. É desse jeito que eu gosto de ser, porque eu vim com isso a esse mundo. Uma coragem desenfreada dentro do peito, um destemido intuito de arriscar e uma vontade louca de tentar algo completamente novo. Um novo jeito, um novo modelo, um novo caminhar. Não estou falando para você jogar toda uma vida medíocre para o alto, pintar o cabelo de verde e fazer uma tatuagem no pescoço (à la Natasha). Estou dizendo para você abrir o seu coração, olhar lá no fundo, limpar os destroços, reconstruir seus castelos e redirecionar seus caminhos.


Uma das minhas filosofias de vida é a seguinte: nunca deixe que te amem menos do que você mesmo é capaz de se amar. É uma via de mão-dupla, né? Concordo com vocês! Você precisa ter noção do tamanho do seu amor próprio para poder analisar o amor recebido. Somos capazes de tamanha compreensão do eu-interior? Temos capacidade de enxergar através de todas as nossas veias e artérias? Se não temos, fica a chance de tentar. Tentar sempre. Sempre. Aquele que errou por tentar já é vitorioso em vista daquele que deixou escapar a oportunidade pelo simples medo de tentar. Devemos nos entregar ao desconhecido, enfiar o coração na máquina de lavar e dar uma bela sacudidada nele. Arrumar as malas e expulsar toda essa angústia de dentro da alma é tarefa difícil, é para os corajosos, mas nada é impossível para aqueles que respiram. Se você está vivo, busque forças para lutar. Levanta e caminha. Busque o sol. A luz do fim do túnel nunca foi tão acessível àqueles que realmente querem quanto é agora.


Não. Não deite esses olhos assim sobre mim. Não esses tão cansados de lutar. Me deixei deleitar com seus olhos de jabuticaba sorrindo feito criança que ganha chocolate. Me deixe sentir o peso de suas retinas caindo suavemente sobre o meu corpo. Quero me banhar em todo esse contentamento, em toda essa alegria de viver que eu sei que está aí, bem fundo, escondido num lugar onde você colocou e onde só você poderá resgatar. Quero voltar a ver esse adolescente cheio de espinhas e muitos sonhos na ponta do lápis. Desenhe, rabisque, pinte a sua vida com todas as cores que encontrar pelo caminho. E muito cuidado com o que deseja. A mensagem que enviamos ao multiverso (gostei disso) é mais poderosa do que podemos imaginar. É como se o gênio do Alladin estivesse o tempo todo nos observando e nos concedendo desejos. Já pensou o estrago que você pode estar causando na sua vida sem saber o porquê?


Fugir não é caminho. Nunca vi uma placa que indicasse a estrada que leva para a Fuga, pois não é um lugar para onde nem devemos pensar em ir. Devemos é olhar pra frente, sem medo do que vamos encontrar. Olhar no fundo do espelho e buscar a nossa verdadeira essência, sem mágoas do passado, sem rancores, uma luta leal entre você e você mesmo. Porque tudo na vida tem um preço e as marcas que ficarão em sua alma são frutos de suas escolhas. O momento é agora: pare, repense, mude, conquiste. O mundo é seu. É meu (não sou de ferro, acredite). É nosso (eu acredito em todos vocês). Nunca dê ouvidos aos comentários que te fazem mal. Cuide do seu corpo, do seu espírito. Reflita e siga em frente. Feito isso, nada poderá te machucar, pois felizes são aqueles que acreditam no bem. Reconstrua-se. Demora, machuca, mas um dia cura.







Música é prece. Reze comigo.






"Tudo em volta parecia um sonho,
nada fazia sentido,
e nada será igual.
O silêncio das paredes esperava.
O silêncio esperava.
Então 'adeus" é mais do que um pensamento.
Então adeus..."
Nenhum de Nós







18 de março de 2011

Luz, câmera... redação!





 
Hoje vivi uma situação um tanto quanto diferente para mim - fui entrevistado. O tema da entrevista? Este blog que aqui vos fala. Jornalista que sou, não me acostumo com essa situação inversa de ter um gravador voltado para mim. Sou eu quem acostumava (hoje ando meio parado nessa vida de repórter) apontar essa poderosa arma para as outras pessoas. Pois bem, o jovem colega de profissão, ainda bem fresquinho no ramo, me fez algumas perguntas banais que todos nós (não posso me excluir) somos praticamente obrigados a fazer aos nossos entrevistados. É o famoso perfil. A entrevista corria naturalmente bem até que, meu (agora sim eu posso dizer que ele é) inexperiente e desinformado colega de profissão me fez a seguinte pergunta: Como é ser um blogueiro gay? Quais os diferenciais em se escrever crônicas sendo gay? Como você lida com o assédio? (Eu não ouvi isso!) Você não tem vergonha de se assumir num espaço tão público quanto a internet? Ele me fez todas essas perguntas de uma só vez, como quem tirava um fardo das costas e corria em disparado na direção oposta de mim. Espanto-me.


Espanto-me com a capacidade de um profissional da comunicação social, exercendo uma função tão social quanto o próprio nome diz, teve a imprudência de ser tão prematuro e ignorante. Ele morreu no parto? Me perguntei, meio abobado ainda. Enfim, me recompus, retoquei o make e me propus a responder tamanha falta de cultura daquele ser humano (sim, nessa fase da entrevista ele já não é mais considerado meu colega de profissão). Com muita serenidade respondi a ele todas as questões, começando pela primeira, obviamente. Eu me lembrava de todas as perguntas, coisa que eu tenho certeza que ele já havia esquecido.


Pois bem, como é ser um blogueiro gay? Como eu poderia saber os diferenciais, as especificidades em ser um blogueiro gay se eu nunca fui um blogueiro heterossexual ou um blogueiro bissexual ou um blogueiro transexual (tá tão na moda, né Ariadna)? Como eu poderia saber. Escrevo crônicas, contos, (arrisco algumas) poesias, piadas e até bula de remédio se precisar. Escrevo, sobretudo, com o coração. É a minha vida traduzida em letras e palavras e sons e sabores nesse espaço tão bonitinho que eu criei. E o melhor - de graça! Aqui eu escrevo sobre amor, paixão, sexo (porque não?), cotidiano, casualidades, acontecimentos importantes, enfim, eu falo sobre vida. Escrever qualquer coisa, sendo gay ou hétero ou bi e etc, não faz muita diferença. A não ser que eu me dedique a criar um espaço apenas para gays. O que não é o caso! Acho que esse repórter não se relaciona com todo tipo de gente. Eu sempre me dei bem com todas as tribos, falo os vários idiomas que todos eles falam, converso, passeio e me encho de alegria convivendo com todo tipo de gente. E o melhor, com inteligência e discernimento suficientes para saber (e discernir) que o que todos temos de mais singular (e incrivelmente bonito) são as diferenças. São elas que nos fazem ver sentido e razão para tudo o que existe nesse nosso multiverso (thanks, Gaga!).


Como você lida com o assédio? Que assédio, Brasil? HAHAHAHA Adorei essa pergunta dele porque eu pude, sem nenhum pingo de remorso, rir absurdamente da cara dele. Se eu falo de amor e descrevo no perfil do blog que eu sou muito feliz com o meu marido eu não preciso ficar dando trela pra quem quer seja, né?! Faça-me o favor! Next question, please! Sem chance, o jovem aprendiz de feiticeiro me fez uma pergunta tão imbecil inapropriada quanto a anterior. O mais difícil para todo ser humano que nasce desse jeito é se assumir diante do próprio espelho, é parar de negar a essência qeu veio ao mundo junto com ele. Passada essa etapa, o resto é fichinha. Entendo que muitos não tem coragem suficiente para "dar o fora de Nárnia", "ler a carta publicamente" ou, resumidamente, "sair do armário". Não os julgo. Aliás, não julgo ninguém. Se essas pessoas têm tanto medo de se assumir perante a sociedade é pelo fato de que todos nós sofremos uma lavagem cerebral durante o nosso desenvolvimento psicossocial. Os heteronormativos (aqueles que acreditam e tentam impor uma sociedade estritamente heterossexual) injetam altas doses de preconceito, arrogância, ignorância, burrice, imbecilidade, estupidez e uma generosa quantia de agressividade bem direto nas veias de todos os que nascem e crescem junto a eles. Só os fortes conseguem o antídoto. Só os mais poderosos se livram dessa maldição do preconceito imposto, da hipocrisia discarada, da agressividade nociva e da ignorância velada.


Somos todos obrigados a conviver com gente desse tipo - que pensa que o mundo terá a mesma estrutura dos tempos em que se seguiam as normas impostas por alguém, ou por um grupo de pessoas, por puro e simples medo. Medo de lutar, medo de se arriscar, medo de ser colocado mais ainda à margem da sociedade dominante, à mercê de gente sem coração. É óbvio que um dia, toda essa vida reprimida, viria à tona e nasceria para um mundo novo. Amor não tem gênero, não tem cor, não tem raça, não tem nacionalidade. Amor é amor aqui e será amor do outro lado do planeta. Amor vem do fundo da alma de gente boa, gente de verdade. E é desse amor que eu falo nesse blog. É de gente de verdade que eu falo nesse blog. É gente-amor!


A meu ver, repórterzinho, não faz diferença se a minha felicidade está em alguém com uma vagina ou um pênis. Não faz diferença se é negro ou branco ou amarelo ou cor-de-rosa. O importante é ter um sentimento bom no coração, algo que faz pulsar, que bombeia o sangue com mais delicadeza e que explode de emoção em vários momentos. Não faz diferença se você ama Elvis ou Mamonas Assassinas. É o seu amor que conta. Não faz diferença se você ama uma cantora de dentes separados e um talento enorme ou uma explosão de adrenalina pulsante que sonha em parir uma nova raça, sem preconceitos, sem ódio, sem discriminação e sem guerras. Cada um escolhe o seu herói, aquele a quem admirar. As causas da escolha são as mais diversas. Não importa. O que importa é que, humilhados e discriminados, nos agarramos àqueles que nos entendem e lutam pelos nossos direitos. Acho que é por isso (e pra isso) que essas pessoas existem - para fazer o bem a corações aflitos. Muitos vão ler isso e torcer o nariz, achar piegas, achar que eu estou exagerando, mas só quem viveu tudo o que TODOS a maioria dos jovens meninos e meninas diferentes dos demais viveu sabe do que estou falando. Só esses bravos guerreiros sabem o tamanho do estrago que aqueles gritos, aqueles xingamentos, aquelas risadinhas de cantinho de sala provocam no organismo e no psicológico de uma pessoa. No fim, acaba sendo disso que tiramos a força para sair do fundo do poço em que nos atiraram com tamanha crueldade.  Não adianta xingar, gritar, espernear e dar chilique. A bichinha resolveu falar que você não vale o chão que pessoas de bem pisam, ok? E pra você, meu querido, é Dona Bicha!








15 de março de 2011

E é o fim!

 
Tem muita coisa que eu não sei e que quero aprender. Sou o maior apoiador da teoria de que ninguém sabe tanto quanto pensa que sabe. Complicado explicar isso para um ser humano, né? Todo mundo pensa que sabe tudo, ou quase tudo, ou quase do quase do quase tudo, mas no fundo (bem no fundo) sabe que tudo que sabe é muito pouco ou quase nada perto de tudo que o universo tem a oferecer. Tem gente que se fecha dentro de corações aflitos, lágrimas cadentes e estrelas feridas. Esses acabam despencando de seu pedestal de luxúria, medo e ignorância. Outros abrem-se para a vida como um lírio desabrochando na primavera. Absorvem todo o calor humano que podem e assim constróem sentimentos fortes e soberanos. Esses são os chamados vencedores ou, resumidamente, felizes.



Acho absurdamente estranho acreditar que o amor resiste a tudo. Acho e acredito mesmo. O amor é um sentimento super nobre, admito. O coitadinho é pisoteado, humilhado, sofre, chora, grita, arranha as paredes do quarto, se joga na porta e, ainda por cima, é o Super Homem dos sentimentos. Mas todo Super Homem tem a sua kriptonyta! Isso é fato. O amor é assim, passa por todas as tempestades, reclama, clama, pede, suplica por um pouco de atenção, uma dose de cumplicidade, uma generosa porção de sensibilidade. O amor, por incrível que pareça, é o sentimento mais sensível da liga da justiça dos sentimentos. Deve ser pelo fato de todos invejarem, ansearem, buscarem ser/ter o amor. Ele não suporta tudo, pobrezinho.



O amor não suporta ser deixado de lado. Ser tratado como um zero a esquerda, um zé ninguém. Ele é muito mais que isso. E ele sabe disso. Ele precisa ser regado com gotas de felicidade todos os dias. Só os bem amados conseguem manter o equilíbrio das forças que habitam dentro desse tal de amor. Só os mais confiantes, os mais atenciosos, aqueles que mais querem fazer dar certo. Amor não suporta grosseria, bandidagem, tapa na cara (só tapa na bundinha). Depois que inventaram a palavra "desculpa", magoar os outros ficou fácil demais. Acredite, ninguém gosta de ser pisoteado. Um dia, o amor que sustentou toda uma vida, desaba em si, perde o controle, afoga o sentimento num balde de água sanitária pra ver se consegue limpar toda a sujeira. Não conseguem. A água sanitária só faz sufocar ainda mais o sentimento que já está fraco e sem forças para voltar à superfície.



Desperdiçado o amor, o lado mais fraco busca incessantemente o retorno, a volta por cima, a virada. Em vão, acaba se machucando ainda mais. Solitário, percebe que desperdiçou tudo o que a pessoa amada teve a lhe oferecer. Aí não tem mais jeito, a maquiagem já está borrada e a colombina bateu asas e voou. As feições despedaçaram-se em prantos de arrependimento, o brilho no olhar se foi e o sorriso não se vê há muito tempo. O amor? Existiu. Não existe mais. Ei, você acha que só porque é amor vai durar para sempre? Você acha que só porque é amor vai ser um mar de rosas? Você acha que o espetáculo não tem fim? Todo carnaval tem seu fim... e é o fim, já diria Marcelo Camelo. Quando o palhaço perde sua colombina, ele passa a entender o sentido daquela lágrima pintada em seu rosto. E é aí que mora o perigo. É aí que mora a desilusão. É aí que o palhaço sai de cena.










Pra vocês, a melhor música dos últimos tempos da última semana.
BRIIIMKS!
É Lady Antebellum, uma banda muito boa de se ouvir e se deixar apaixonar...

Need you now ♫ Lady Antebellum 








8 de março de 2011

Wonder Woman







Toda mulher nasceu cheia de superpoderes. Eu sempre acreditei nisso e sempre respeitei os vários dons que elas possuem. Um ser incrível, dotado da capacidade de gerar e nutrir a vida dentro de si. Um ser humano mais que especial e criativo, que sabe transformar dor em alegria, pranto em emoção. Que sabe transformar, como que num passe de mágica, um gesto de carinho na mais bela declaração de amor.


Toda mulher tem um pouco de deusa, de criadora, de multiplicadora. Toda mulher sabe acolher, proteger, iluminar. Quando uma mulher põe seus olhos sobre uma criatura, tudo se enche de uma paz que vem lá de dentro da alma. Tudo se renova, troca de casca, troca de casa. Deixamos o eu atribulado no fundinho de nossos corações e nos entregamos à magia daquele olhar, daquele toque, daquele despertar. 


Toda mulher merece ser coroada rainha de todas as gerações. Merece um manto, uma prece, uma melodia. Toda mulher precisa ser cuidada, regada, perfumada. Toda mulher merece uma rosa, um jardim, um grande campo cheio de amores, sabores, cores e um frescor natural de lavanda. A todas as mulheres, o meu muito obrigado por serem assim, tão amigas, tão compreensivas e tão minhas ao mesmo tempo. Sem vocês, o arco-íris não teria vida, o sol não brilharia com o mesmo vigor e nós, pobres mortais, não teríamos motivos para continuar a lutar e a buscar um mundo melhor. Piegas, né? Nem tanto.




 Feliz dia Internacional da Mulher 
para a minha mãe (minha DIVA loura),
minha sogra (minha DIVA morena quase loura),
minhas superpoderosas Déborah, Márcia e Fabiana
e pra todas as minhas leitoras gatuxas do coração!
Amo vocês!

3 de março de 2011

Simples desejo








A vida é cheia de passagens secretas, atalhos, labirintos, encontros e desencontros. Não é preciso muito para enxergar a lição em cada gesto, em cada toque, em cada encontro de energias. A química rola solta pelo ar e eu só tenho um simples desejo: andar a toa pela vida, como quem desfruta um eterno e legítimo dolce far niente. Está no ar, na terra, no brilho de um olhar tranquilo, a resposta de tudo o que nos move no universo desse multiverso transcolorido e fluorescente. 


Hoje eu só quero que o dia termine da forma que ele quiser. Confio na vida. Confio no tempo. Confio na força do bem. Eu não quero tudo. Não quero tudo de uma vez. Não quero tudo aos poucos. Quero o detalhe da fotografia, a sombra da macieira, o grão de areia. Eu quero o que a vida tem de bom. Eu quero oferecer mais do que receber. Quero que a vida desperte para mim todas as manhãs com um sorriso tão largo que arrebente nos cantos das orelhas.


Quero vida saindo pelo ladrão e espanto emocionado no mais belo pôr-do-sol do mundo - aquele que está dentro de nós, que não esconde o sol, mas guarda dentro de si o brilho e o calor que deixou de ser visto a olho nu. Alegria tem que exalar feito perfume, feito cheirinho de rosa e aroma de comida da mamãe. Pra quê se preocupar com a tão sonhada verdade do universo? A vida é agora, aprende. Aprende e vive!






Parabéns pra você!











Hoje
é aniversário do meu irmão caçula,
que a propósito, deixa de ser caçula nesta data.
A maioridade pra ele chegou e eu ainda me lembro
de quando a minha coluna doía de tanto empurrar ele dentro
de um carrinho com pedais, que nunca foram usados por ele graças a mim.

Parabéns, irmão!
Muita saúde, paz, amor e que você tenha muito juízo!