28 de maio de 2010

Você não me conhece nem fodendo!









Todas as pessoas. Todos os mundos. Todos os meus mundos. Eles se encontram vezenquando. As pessoas, os mundos e os meus mundos. Aberrações vindas da infância e gritos amortecidos pelo calor das horas. Estamos diante de um colapso neural que suga todas as energias que insistem em borbulhar em nossos corações. O que fazer para detê-las? O que fazer para mantê-las dentro de nós? O que fazer para retê-las dentro dos nossos mundos?

Filtrar as energias: receber as boas e deixar as ruins passarem pelo filtro de vento que trazemos no peito. É difícil reconhecer num amigo a angústia da soberba, da ignorância, do preconceito pelas coisas que, para ele, ainda são ocultas. É difícil pensar que a vida pode ser tão justa e, ao mesmo tempo, tão injusta. É difícil aceitar que as pessoas te viraram as costas quando você mais precisou e que somente agora, com a poeira no chão e os móveis em dia com a faxina, elas voltam atrás e passam a ver tudo aquilo que você viu desde o início. Escrevo para manter vivo o sentimento que não deve morrer. O sentimento de quem sofreu, mas que sabe perdoar. O sentimento de quem sabe que, nada é como antes, mas pode ser pelo menos mais brando e sem rancores. A mágoa disseca os corpos gélidos, o amor aquece.







Ao som de Você não me conhece [nem fodendo], do Jay Vaquer, me reconheci.








Um beijo pra quem me transforma na melhor pessoa do mundo todos os dias.





Um comentário:

  1. Se relacionar com as pessoas é algo quase de malabarismo, quando elas estão em contato com nossa vida isso se torna ainda mais visível. Mas ainda bem que encontramos pessoas que nos fazem bem só de saber que estão por perto, acessíveis a nós.

    ResponderExcluir

Deu vontade de falar alguma coisa? Então FALE!