Só percebemos o real valor de um artista quando ele se mostra assim, completamente entregue e fiel às causas pelas quais luta e acredita. "Born This Way", o novo clipe da Lady Gaga, traz figuras e simbologias dignas dos mais belos discursos de pensadores. Talvez seja difícil discutir isso com quem não tem noção de tudo o que todos aqueles signos querem dizer ao longo do clipe. Muitos não vão entender nada e julgar o clipe pela estética dominante a qual estão acostumados. Outros não saberão lidar com tanta informação e simplesmente vão dizer que esperavam mais. Esperar mais o quê? Lady Gaga propôs o seu tema e o desenvolveu com maestria. Saudades da minha professora de Semiótica... ela discutiria cada detalhe dessa preciosidade comigo. Quem quiser, assista o clipe! Gaga é para poucos.
Update! Iuhuuul!
Adoro updates!
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Introdução do clipe Born This Way traduzida. Sente a pressão!
Este é o Manifesto da Mãe Monstro.
Em G.O.A.T., um território alienígena ocupado pelo Governo no espaço, um nascimento de proporções magníficas e mágicas ocorreu. Mas o nascimento não era finito, era infinito.
Enquanto os úteros cresciam em número e a mitose do futuro começou, foi percebido que esse momento infame da vida não era temporal, era eterno. E então começou o início de uma nova raça, uma raça dentro da raça da humanidade, uma raça sem preconceitos, sem julgamentos, mas com liberdade sem limites.
Mas no mesmo dia, enquanto a mãe eterna pairava pelo multiverso, outro nascimento muito mais terrível aconteceu: o nascimento do mal. E enquanto ela mesma se dividiu em duas, rodando em agonia entre duas forças poderosas, o pêndulo de escolha começou sua dança.
Parece fácil, você deve imaginar, gravitar imediatamente e sem hesitação para o bem. Mas ela se perguntou:“Como posso proteger algo tão perfeito sem o mal?”