15 de fevereiro de 2011

Na, nani, nanão!










Não me provoque.
Não me cutuque.
Não me critique.
Não me machuque.
Não me faça esperar!
Não sei esperar.
Não sei protelar.
Não sei rebelar.
Não sei não fazer.
Não faça de mim um palhaço.
Não gosto de pintar a cara.
Não gosto de fingir alegria.
Não sei fingir euforia.
Não gosto da monotonia.
Não gosto de toda sinfonia.
Não faça o possível. Seja possível.
Não me convoque e não me obrigue.
Não faça mal a ninguém.
Não seja o mal de ninguém.


Não creia no que está longe.
Não desperdice o que está debaixo do seu nariz.
Não faça do mundo um grande obstáculo.
Não tenha medo de voar.
Não deixe de voar.


Não faça com que eu me arrependa.
Não me prenda em seus poemas.
Não me jogue na cara meias verdades e mentiras inteiras.
Não me deteste por ser inteiramente seu.
Não me julgues insano.
Não deixe cair o pano.
Não, o show não acabou.
Não queira rimar nas minhas poesias.
Não queira impor-se ao meu destino.
Não viva o meu desalinho como se fosse seu itinerário.
Não fique dentro desse armário.
Não deixe o mundo passar incrédulo perante ao seu descaso.
Não faça caso de mim.
Não faça pouco de mim.
Não faça com que eu viva ao acaso.
Não me reprima.
Não se reprima.
Não se lembre da canção.
Não faça comparação.
Não deixe de amar.
Não tranque as portas do seu coração.
Não sei me trancar em seus retalhos.
Não refazer os frangalhos.
Não me diga que não.
Não sei dizer não.










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