25 de janeiro de 2011

Meu arco-íris preferido







Vamos parar com esse papinho hipócrita de que todos esses desastres que estão acontecendo mundo afora são culpa do “desarranjo sexual” pelo qual o mundo está passando? Vamos parar de culpar Deus pelo mal que nos acontece? Vamos ser honestos e íntegros o suficiente para assumir as consequências de nossas ações? Puta que pariu! Me desculpem os maus modos, mas é que tem horas que eu me irrito de verdade com as coisas que eu escuto por aí. Fico indignado, choro escondido (só um pouquinho) e até tento entender porque algumas pessoas (a grande maioria) insistem em achar um grande motivo para as coisas ruins que acontecem no mundo.


Poxa vida, se o rio transbordou e derrubou um monte de casas não é castigo de Deus. Se isso aconteceu é porque o homem poluiu os rios, derrubou a vegetação ribeirinha e construiu casas desordenadamente. Mas aí você me diz que se ele não construísse ali não haveria outro lugar para aquela família se estabelecer. Ok. E isso é culpa de quem? De Deus? Claro que não. Isso é culpa do próprio homem, que elege políticos corruptos e não se informam sobre os seus direitos. Ou é culpa dos políticos que não são honestos o suficiente. E isso vai gerando uma grande bola de neve cujo verdadeiro culpado nunca será encontrado. E é aí que eles jogam toda a culpa nas costas de Deus. Por favor, né?!


Nesse ínterim, não satisfeitos em culpar Deus, os hipócritas começam a jogar culpa em cima daqueles que nada tem a ver com as catástrofes. Dizem que a casa foi soterrada por causa dessa bagunça que está o mundo. É homem virando mulher, é mulher virando homem, é homem casando com homem e mulher com mulher, é essa aberração toda sendo aceita pela sociedade e blá blá blá. Pessoal, me poupem, tá! Se a sua casa caiu não venha me culpar. Se as geleiras estão derretendo, não venham me culpar. Se o rio encheu e devastou a cidade, não é culpa minha. Sério mesmo. É ridículo pensar dessa forma.


Somos todos seres humanos e devemos ser respeitados como tal. Não é porque você nasceu diferente do que foi imposto pelos homens desde o início dos tempos que você tem que carregar toda a culpa do mundo. O maior e mais bonito mandamento ensinado por Jesus Cristo é que devemos amar o próximo como a si mesmo. Eu acredito que esse mandamento resume toda a lei de amor e convivência pacífica do mundo. Se cada um amar, respeitar, honrar o outro como a si mesmo tudo estará resolvido como num passe de mágica. As pessoas devem ser livres para viver da forma como se sentem melhor. A felicidade não deve ser uma utopia ou um parâmetro a ser seguido. A felicidade está em ser livre para satisfazer os seus verdadeiros desejos e vontades. Cada um sabe a sua dor, a sua delícia, o seu firmamento.


Meu céu tem estrelas lindas. Todas elas muito coloridas e diferentes umas das outras. Não quero a monotonia de olhar para o lado e ver uma coisa completamente igual a mim. Sou único e assim quero continuar a ser. O diferente nessa história toda deve ser aquele que não acredita em si mesmo, aquele que menospreza o seu potencial, que não busca viver de acordo com os valores que estão arraigados dentro do seu coração. Se você quer acreditar que existe uma “opção sexual” é problema seu. Você é o burro da história e não eu. Sou extremamente desenvolvido intelectualmente para perceber a sensibilidade das diversas orientações sexuais. A diversidade sexual que vemos tão amplamente divulgada nada mais é do que o reflexo da evolução da informação.


Estamos na era da informação. Nada consegue ficar tão escondido por muito tempo e nem existe um por quê para tal situação. Homossexualidade não é crime, nem doença e nem falta de vergonha na cara. Homossexualismo, que fique claro, não existe em nenhuma instância. O sufixo “ismo” indica doença, deficiência e coisas do tipo. Homossexualidade é a orientação sexual para o qual determinado indivíduo está predestinado a seguir. Isso eu não tirei de nenhum dicionário, vem de dentro, do sentimento. Sentimento, aliás, que muitas pessoas não tem.


Não adianta vir me dizer que fulano virou gay ou que deixou de ser gay ou que só quis experimentar por algumas vezes ou quando tem vontade. E não me venha fazer acreditar em contos de fadas e crendices acerca desse assunto. Já passei debaixo de arco-íris mesmo, mas antes disso eu já sabia muito bem o que eu queria da vida. Meu arco-íris preferido tinha muito mais do que sete cores. Ele tinha até glitter.





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