29 de janeiro de 2010

Dedique-se!




Sobre a dedicação não há muito o que falar. Ou pode até existir o muito-o-que-falar, porém muita gente não vê o real sentido dessa palavra-ato. O ato de dedicar possui vários significados, mas tem um que é mais especial pra mim. O ato consagrar sua afeição e ou seus serviços a alguém, consagrar-se, dar-se, tornar-se um complemento para aquele a quem você destina o seu melhor sentimento: o amor!

Dedicação é um algo muito estranho. Mais estranho do que eu escrever que é “um algo”. Ela atinge diferentes níveis em diferentes pessoas. Umas percebem a dedicação do outro e ficam felizes com isso. Outras percebem e não dão o menor valor. Outras não percebem e deixam todas as boas oportunidades da vida passarem em brancas nuvens.

Como assim? Assim! Assim do jeito de quem tem mais o que fazer da vida. Assim do jeito que tem um milhão de coisas pra fazer em casa, assim como tem um milhão de coisas pra fazer na rua, assim como tem um milhão de coisas pra fazer na internet. E nisso, a dedicação do outro torna-se um estou-a-disposição-sempre-que-precisar-de-mim. E não é assim que a banda toca. Todo ser humano tem uma coisinha chamada brio e quando este é atingido, meu filho, sai de baixo. Quando o brio da pessoa diz que ela está sendo deixada de lado, rejeitada, sendo um segundo plano, alternativa ou algo assim, o bicho pega e pega feio. O bicho pega porque o tal brio obriga a pessoa a ser tão fria quanto a outra. E isso não é legal.

Tá de férias? Curte as férias! Tá trabalhando? Arruma um tempinho pra estar junto, conversar, olhar pro olho do outro. Estar junto não é estar perto. Estar junto é ser companheiro nos desejos, nos anseios, na vida. É deixar transparecer que você está atento a tudo o que acontece com o seu objeto dedicado. É ser presença e não estar presente!

É ser feliz com quem se dedica a te fazer feliz!

Dê boas vindas ao mundo real, que é o que realmente te dá a base de tudo.


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