15 de março de 2011

E é o fim!

 
Tem muita coisa que eu não sei e que quero aprender. Sou o maior apoiador da teoria de que ninguém sabe tanto quanto pensa que sabe. Complicado explicar isso para um ser humano, né? Todo mundo pensa que sabe tudo, ou quase tudo, ou quase do quase do quase tudo, mas no fundo (bem no fundo) sabe que tudo que sabe é muito pouco ou quase nada perto de tudo que o universo tem a oferecer. Tem gente que se fecha dentro de corações aflitos, lágrimas cadentes e estrelas feridas. Esses acabam despencando de seu pedestal de luxúria, medo e ignorância. Outros abrem-se para a vida como um lírio desabrochando na primavera. Absorvem todo o calor humano que podem e assim constróem sentimentos fortes e soberanos. Esses são os chamados vencedores ou, resumidamente, felizes.



Acho absurdamente estranho acreditar que o amor resiste a tudo. Acho e acredito mesmo. O amor é um sentimento super nobre, admito. O coitadinho é pisoteado, humilhado, sofre, chora, grita, arranha as paredes do quarto, se joga na porta e, ainda por cima, é o Super Homem dos sentimentos. Mas todo Super Homem tem a sua kriptonyta! Isso é fato. O amor é assim, passa por todas as tempestades, reclama, clama, pede, suplica por um pouco de atenção, uma dose de cumplicidade, uma generosa porção de sensibilidade. O amor, por incrível que pareça, é o sentimento mais sensível da liga da justiça dos sentimentos. Deve ser pelo fato de todos invejarem, ansearem, buscarem ser/ter o amor. Ele não suporta tudo, pobrezinho.



O amor não suporta ser deixado de lado. Ser tratado como um zero a esquerda, um zé ninguém. Ele é muito mais que isso. E ele sabe disso. Ele precisa ser regado com gotas de felicidade todos os dias. Só os bem amados conseguem manter o equilíbrio das forças que habitam dentro desse tal de amor. Só os mais confiantes, os mais atenciosos, aqueles que mais querem fazer dar certo. Amor não suporta grosseria, bandidagem, tapa na cara (só tapa na bundinha). Depois que inventaram a palavra "desculpa", magoar os outros ficou fácil demais. Acredite, ninguém gosta de ser pisoteado. Um dia, o amor que sustentou toda uma vida, desaba em si, perde o controle, afoga o sentimento num balde de água sanitária pra ver se consegue limpar toda a sujeira. Não conseguem. A água sanitária só faz sufocar ainda mais o sentimento que já está fraco e sem forças para voltar à superfície.



Desperdiçado o amor, o lado mais fraco busca incessantemente o retorno, a volta por cima, a virada. Em vão, acaba se machucando ainda mais. Solitário, percebe que desperdiçou tudo o que a pessoa amada teve a lhe oferecer. Aí não tem mais jeito, a maquiagem já está borrada e a colombina bateu asas e voou. As feições despedaçaram-se em prantos de arrependimento, o brilho no olhar se foi e o sorriso não se vê há muito tempo. O amor? Existiu. Não existe mais. Ei, você acha que só porque é amor vai durar para sempre? Você acha que só porque é amor vai ser um mar de rosas? Você acha que o espetáculo não tem fim? Todo carnaval tem seu fim... e é o fim, já diria Marcelo Camelo. Quando o palhaço perde sua colombina, ele passa a entender o sentido daquela lágrima pintada em seu rosto. E é aí que mora o perigo. É aí que mora a desilusão. É aí que o palhaço sai de cena.










Pra vocês, a melhor música dos últimos tempos da última semana.
BRIIIMKS!
É Lady Antebellum, uma banda muito boa de se ouvir e se deixar apaixonar...

Need you now ♫ Lady Antebellum 








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