2 de agosto de 2011

Saberes e deveres



  
Eu não sei tudo e nem quero saber. Quem sabe tudo não sente aquele gostinho bom do aprendizado, não tem aquela sensação maravilhosa da descoberta, não sente o prazer em entender determinado processo ou atividade. A gente aprende tanta coisa nessas tantas reviravoltas que as voltas do mundo sempre dá que eu fico até meio atônito com tanta informação. Geralmente, é muita informação pra pouco conteúdo e, como o importante é aprender com tudo, precisamos estar com nossas peneiras bem afiadas para poder separar o joio do trigo na comunicação do dia-a-dia.



Nessa escala de saber e fazer e aprender e escutar e propagar, somos meros aprendizes e sempre seremos. Não sabemos tudo e repito que não me interessa ser o dono de toda a sabedoria do mundo. Eu faço uma coisa muito bem, você faz outra e fulano faz outra totalmente diferente, mas com igual competência. Somos, assim, responsáveis pelo todo. Existem aqueles que são os melhores dos melhores dos melhores do mundo. Esses, como vocês já devem ter notado, tentam abraçar o mundo e acabam perdendo as rédeas da situação e não fazem nada do jeito que tem ser feito.



Até quando tapar o sol com a peneira faz dos nossos erros uma coisa um pouco menor? Errar deveria ser um ato normal, aceitável e que não denegrisse a imagem de ninguém. Porém, persistir no erro é que deveria ser crime inafiançável. Tem gente cabeça dura que leva porrada em cima de porrada e não muda de postura. A cabeça sabe que está tudo errado, mas ele insiste no erro. Errar já é, por si só, um tanto quanto desagradável. Errar várias vezes a mesma coisa é pior ainda.






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